quinta-feira, 21 de junho de 2012

Orgânicos, conheça um pouco mais sobre eles!

O que é um alimento orgânico?


Trata-se do alimento produzido em sistemas que não utilizam agrotóxicos (inseticidas, herbicidas, fungicidas, nematicidas) e outros insumos artificiais tóxicos (adubos químicos altamente solúveis), organismos geneticamente modificados – OGM / transgênicos ou radiações ionizantes. Esses elementos são excluídos do processo de produção, transformação, armazenamento e transporte, privilegiando a preservação da saúde do homem, dos animais e do meio ambiente, com respeito ao trabalho humano.


Quando podemos dizer que um produto alimentar é orgânico?
Considera-se produto da agricultura orgânica, seja in natura ou processado, todo aquele obtido através dos princípios e normas específicas da produção agropecuária ou industrial orgânica. Para um alimento processado ser considerado orgânico e receber o selo de qualidade, é preciso que contenha pelo menos 95% de ingredientes originados da agricultura orgânica.

Como saber se o produto é orgânico?
Existem instituições certificadoras e associações que são responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização da produção. Cerca de 20 certificadoras atuam no Brasil.


Conheça as diferentes formas de produção de alimentos:

A agricultura orgânica busca o equilíbrio nas técnicas de produção 
para chegar o mais próximo possível do que acontece na natureza. 
As práticas utilizadas nas propriedades orgânicas apontam para o convívio inteligente com a natureza.

Desde que abandonou a vida primitiva, o homem vem modificando intensamente o ambiente em que vive. Nesse processo, houve alteração de hábitos alimentares pela introdução de substâncias tóxicas, alimentos excessivamente processados, irradiados, geneticamente alterados, além do consumo exagerado de gorduras, açúcares e sódio, conforme tabela abaixo,



E SE NÃO FOR POSSÍVEL CONSUMIR ORGÂNICOS?
Como reduzir os resíduos de agrotóxicos dos alimentos convencionais?

Dê preferência à compra de frutas e verduras da épocaFora da estação adequada é quase certo que uma fruta, verdura ou legume tenha recebido cargas maiores de agrotóxicos. É por isso que, quando você não encontrar tomate, cebola ou outros produtos na feira orgânica, não está na época deles. Escolha outro produto que os substitua em termos nutricionais;
• Como ainda são poucas as frutas produzidas organicamente, procure sempre descascar as frutas, em especial os pêssegos, pêras e maçãs. Alguns resíduos de agrotóxicos ficam depositados nas cascas;
Lave bem as frutas e verduras em água corrente e coloque-as numa solução de água com um pouco de vinagre (4 colheres para 1 litro). Esse procedimento pode reduzir uma pequena parte dos resíduos de agrotóxicos de contato, além de possíveis contaminações microbiológicas;
Retire as folhas externas das verduras que, em geral, concentram mais agrotóxicos;
Retire a gordura das carnes e a pele do frangopois algumas substâncias tóxicas se acumulam em tecidos adiposos;
Diversifique nas hortaliças e frutas. Além de propiciar boa variedade de nutrientes, reduz a chance de
exposição a um mesmo agrotóxico empregado pelo agricultor;
Dê preferência aos produtos nacionais e de sua região. Alimentos que percorrem longas distâncias, como os importados de outros países ou de regiões distantes, normalmente são pulverizados pós-colheita e possuem alto nível de contaminação por agrotóxicos.


Todas as informações acima foram retiradas do guia "ALIMENTOS ORGÂNICOS, Um guia para o consumidor consciente", de Moacir Roberto Darolt.

Gostou do texto e quer ter acesso ao guia na íntegra?
Então clique no link abaixo e baixe a versão em pdf:
Versão em PDF do Guia Alimentos Orgânicos






quarta-feira, 20 de junho de 2012

Leve marmita para o trabalho e economize de forma saudável

Quem trabalha fora sabe quanto se gasta ao comer em restaurantes e lanchonetes na rua. Além disso, é difícil garantir uma alimentação saudável e balanceada com as tentações dos restaurantes self service e com as opções rápidas de lanches e salgados – aliados da falta de tempo, mas vilões para a saúde.

Mas há um jeito de aliar mudança de hábitos alimentares e economia de dinheiro: levar alimentos preparados em casa para as refeições no trabalho, a popular marmita.

Trocar o almoço nos restaurantes por marmita pode trazer vários benefícios, dos mais saudáveis aos financeiros. Primeiro porque, no supermercado temos a liberdade de escolher legumes e verduras mais saudáveis e livres de agrotóxicos. E em casa, o tratamento e higienização dos alimentos podem ser feitos com mais cautela. Garantindo o maior sabor e segurança para sua alimentação.

Segundo informações do Finanças na Balança, uma pessoa que recebe diariamente R$ 12 de vale alimentação, pode acumular cerca de R$ 3.168,00, em um ano (264 dias úteis). O valor economizado pode financiar um curso, computador ou até mesmo as férias.

Os brasileiros gastam hoje mais que o dobro do que gastavam há nove anos para comer fora de casa, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular. Esse fato está impulsionando o crescimento do setor de alimentação fora do lar ou food service.

Uma pesquisa mostrou que o almoço fora de casa custa, em média, R$ 27,46 no Brasil. O valor representa um aumento de 2,54% em relação ao levantamento apresentado no ano passado, que apontava a média de R$ 26,78. Neste mesmo período (janeiro a outubro de 2011), o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) específico dos alimentos e bebidas evolui 4,76% e o IPCA geral avançou 5,43%.  Segundo dados da pesquisa, o aumento dos estabelecimentos de até 50 lugares – que passaram a representar 34% da amostra contra 18% do ano passado –, motivou a pequena variação do preço médio de refeição. Os restaurantes com 50 ou mais lugares (66% de amostra) tiveram um crescimento médio de 10% no valor da refeição completa.

Bom para o bolso e para a saúde

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o número de brasileiros obesos aumentou consideravelmente nos últimos anos. Em 2004, dois em cada quatro brasileiros estava acima do peso, hoje a proporção é de um em cada dois, ou seja, metade da população sofre de obesidade.

O ideal é preparar refeições caseiras, que possam ser mais balanceadas e sobre as quais o consumidor tem controle da procedência de todos os ingredientes. 

Comer na rua frequentemente significa aumentar significativamente a quantidade de sal e condimentos nos pratos, com isso, também aumentam as quantidades de sódio, gordura e açúcares.

Bom para o corpo e para o bolso de quem toma o novo hábito, com dinheiro mais bem aplicado e poupança de saúde a longo prazo.

Fonte: Consumidor Moderno
Por: Paula Furlan, através do site http://www.meunutricionista.com.br/noticias.exibir.php?id=2798 em 12/03/2012