segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Alimentação viva ganha adeptos; aprenda a usá-la no seu dia a dia

Em busca de uma vida saudável, há um crescente número de pessoas que procuram na alimentação um modo de prevenir doenças e alcançar a longevidade.
Entre as inúmeras tendências, a alimentação viva tem ganhado adeptos que descobrem que a forma antiga de comer alimentos crus é uma rica fonte de vitalidade.

No entanto, esse modo de alimentação não se resume aos legumes e verduras sem cozimento. "O crudivorismo, outro modelo que tem uma proposta parecida, não usa necessariamente os grãos germinados em suas receitas", explica Juliana de Paula Sousa, 39, terapeuta natural e especialista em plantas medicinais.
Ela conta que germinação é o processo onde as sementes, ao ficarem em contato com a água, começam a formar todo o composto vitamínico e mineral de uma planta completa.

Para o químico e "chef" de culinária viva Gilberto Basseto Júnior, 29, é nesse ponto que reside o fator terapêutico da alimentação viva. "São cápsulas ricas em nutrientes que, ao serem consumidas de forma frequente, podem até anular doenças crônicas", afirma.
Além de utilizar as sementes, os pratos dessa linha são compostos também de brotos e fermentados.

"Os brotos têm grande quantidade de clorofila, vitaminas, enzimas ativas e diversos fitonutrientes (muitos deles ainda não identificados pela ciência), enquanto os alimentos fermentados contêm microorganismos benéficos que auxiliam a digestão e colaboram para promoção de uma microbiota intestinal saudável e mais resistente a infecções", explica Basseto.

O médico Alberto Peribanez Gonzalez, especialista em nutraciência e autor do livro "Lugar de Médico é na Cozinha", acredita que por meio da alimentação viva as pessoas passam a ter contato com novos alimentos provenientes da agrofloresta e da agricultura orgânica.

"O alimento vivo bem cultivado, com água pura e adubo vegetal, pode nos prover as bactérias homeostáticas do solo, que são também as mesmas bactérias homeostáticas intestinais. Isso expande o conceito de nutrição para uma nutrição microbiológica, que é a principal nas espécies herbívoras. Hoje, o papel das bactérias no nosso metabolismo está sendo revisto em toda literatura médica. Mesmo o conceito que temos de digestão terá que ser completamente reescrito."

Para quem está interessado em experimentar essa dieta mas sente dificuldades em deixar o gosto das comidas convencionais, Sousa indica que primeiro é preciso começar a fazer trocas saudáveis para ajudar o organismo a se acostumar e não causar rejeição ao paladar.
"Troque o pão francês pelo integral, o doce de açúcar por um feito de frutas e coma sempre que possível verduras orgânicas."

Fonte: Folha UOL

Confira abaixo o post sobre germinação de grãos:


O que você acha da alimentação viva?
Teria coragem de encarar?

Alimente uma vida mais saudável! 
((♥))

Um comentário:

Anônimo disse...

Alimentação Viva é extraordinária. Infelizmente não é fácil ser fiel à ela diante da correria do dia a dia!