segunda-feira, 6 de maio de 2013

Mais um post da saga Cozinha Afetiva

Uma vez já disse que gosto da culinárioterapia.

Homens machistas costumam falar que "lugar de mulher é na cozinha", homens sábios vão para a cozinha junto com a mulher e nessa simbiose o amor alfora.

Costumo pensar que muitos relacionamentos em decadência poderiam dar certo se o casal cozinhasse junto, como um ritual. E não pensem que os filhos ou parentes devam ser excluídos, não. Muito pelo contrário, eles podem e devem serem incluídos nessa magia que está se perdendo. Afinal, praticamente todos sabemos que as famílias italianas iam unidas para a cozinha...nossos avós ainda faziam isso. Na culinária Italiana, tradicional, uma pessoa fazia a massa, outro abria, outro recheava, tudo regado a muito amor e conversas....bem, o que hoje em dia, numa cidade individualista como São Paulo é bem incomum, porém não impossível.

Enfim, meu namorido na prática, pensa da mesma forma e adoramos recepcionar amigos.
Ele toma conta dos cortes precisos e minuciosos e eu vou dando o suporte e cuido da apresentação da mesa, bem como trilha sonora.

Numa dessas sagas gastronômicas, chamamos um casal de amigos para jantarem conosco numa sexta-feira normal.

Nada de muito elaborado, mas tudo feito com muito carinho e capricho, como podem ver abaixo:

Nosso cardápio, acreditem, improvisado, continha:

Entradinhas: nozes, amendoas, pistache, e uns quitutezinhos diferentes, pois gostamos de conhecer coisas novas, como a castanha do baru (que diga-se de passagem é afrodisíaca).


Na tábua ao centro: damasco recheado com cream cheese. E em alguns deles, colocamos geléia de pimenta. 
Nas laterais da tábua, mussarela de búfala fatiada com 1/2 tomate e manjericão (do nosso vasinho).

Para acompanhar, tinham mini torradinhas. 

Ah, só pra constar, esse potinho com "algo vermelho" dentro é caviar! (desculpa ae! rsrs...mas como disse, de vez em quando experimentamos algo diferente. Aliás aconselho fazerem isso. Permitam se darem ao luxo de algumas extravagâncias de vez em quando! Todo mundo merece, inclusive você!)


Enquanto iamos comendo as entradinhas, apreciando um bom vinho ao som de um bom show em DVD e com um ótimo papo entre amigos, a Bruscheta estava em processo de preparo.

Também nada muito elaborado. Apenas utilizamos o que "sobrou".

Foi feito um "molhinho" parecido com vinagrete. Nele tinha tomate BEM picadinho, um pouco de cebola, manjericão, bastante azeite e uma pitadinha de sal.

Colocamos essa misturinha em cima de fatias de pão italiano e levamos ao forno. Nada demorado. Apenas uns 20 a 30 minutinhos só pra dar uma esquentada no recheio.

Quando a bruscheta ficou pronta, quase já não conseguíamos mais comer. Porém todos sabem que um prato bem apresentado é tudo. Que "comer" começa com os olhos.

Não preciso nem dizer que tudo o que foi feito acabou, né?


Nosso casal convidado ADOROU a recepção!
E nós anfitriões ficamos satisfeito com o resultado da noite maravilhosa.
Pra falar baixinho: Cá para nós, no final da noite, quando o casal foi embora não posso garantir se a castanha do baru fez efeito ou se foi a simbiose culinária!

Coisas simples, que nos alegram e aproximam!
Tentem!
...e depois me contem!

Bon Appetit!

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