Se o fato de frutas e vegetais serem alimentos nutritivos não é suficiente para provocar uma mudança na dieta alimentar, é possível que a descoberta de cientistas ingleses funcione: estes alimentos podem deixar as pessoas mais bonitas.
A experiência feita pelos pesquisadores da universidade britânica de St. Andrews mostrou que o aumento no consumo de frutas e vegetais deixa as pessoas mais atraentes em apenas seis semanas. Para comprovar o fato, o grupo acompanhou a mudança na dieta alimentar de 35 pessoas e registrou em fotos as mudanças físicas apresentadas por elas.
Conforme publicado no jornal Daily Mail, as frutas e vegetais são ricos em carotenóides, que protegem contra o dano celular ocasionado pelos raios UV e poluição, além de prevenir doenças relacionadas à idade, como o câncer e outros problemas cardíacos.
Antes mesmo deste experimento, já era conhecido que a ingestão extrema de alguns vegetais poderia resultar em alterações na tonalidade da pele. No entanto, isso foi percebido em pigmentos vermelhos e amarelos, além dos mais conhecidos laranjas. O resultado, conforme publicado na revista PLoS ONE, foi uma tonalidade mais atraente, resultante do aumento dos níveis de carotenóides.
Existem diversos tipos de carotenóides, no entanto, os que demonstraram maior impacto na pele foram o licopeno e o beta-caroteno, presentes em tomates e pimentões vermelhos, cenouras, brócolis, abóbora e espinafre. As substâncias polifenóis, encontradas nas maçãs e cerejas, permitem que o sangue circule melhor na pele, alternado também a tonalidade.
Ross Whitehead, que lidera o estudo, explicou que os resultados também foram percebidos em pessoas que já comiam verduras e frutas, mas aumentaram as porções diárias deste alimento.
Em entrevista ao CicloVivo, Dave Perret, um dos pesquisadores do estudo, esclareceu que os jovens foram fotografados em laboratório, no início e ao fim do período de estudo, sendo utilizado um espectrofotômetro para gravar a vermelhidão da pele, o amarelecimento e a leveza. Assim, as imagens mostram como a mudança de cor seria, mantendo todo o resto constante. Sendo assim, elas não são fotografias de antes e depois. “Se usássemos imagens diferentes alguém poderia dizer que esta pessoa não é diferente por causa da cor mas sim por causa da pose, ou que o sorriso mudou”, disse Perret.
Foto: A cor resultante ao final do estudo foi aplicada na fotografia tirada no início do estudo
Créditos: University of St Andrews
Fonte: Ciclo Vivo, através do site http://www.meunutricionista.com.br/noticias.exibir.php?id=2810 em 09/03/2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário